terça-feira, 10 de novembro de 2009

04

Estragando meu corpo com drogas fracas, ensaiando suicídio por motivos pequenos e procurando o sentido em ideias sem nexos. Criando doenças com dores que não doem e falando pouco sobre o que muito sei, querendo dizer muito sobre o que não posso saber. Assim, vivendo uma morte numa vida pouco vivida. Procuro amores onde não se pode amar e morrendo, aos poucos, de metade em metade. Fecho e abro feridas, simulando sentir para ver até onde aguento.

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