quinta-feira, 29 de novembro de 2012
O primo que não era o Basílio.
Tinha só seis anos quando foi brincar lá fora.
De tanto brincar lá fora ficou adulto antes da hora.
Adultou-se.
Adulterou-se.
Se deixou adulterar.
Culpou-se.
Inocentou-se.
Se deixou de culpar.
Me perdi
Não sabia mais quem era
Se era ele, era ela
Que era ele, sabia
Mas lá fora era ela
Deitado era ela.
De bruços era ela
E assim foi, desde o dia que foi brincar lá fora
Do que pensei
Queima o bêbado vagabundo. Anda por aí bacanal. Profana até o amor carnal. Fode sem pudor para curar sua mágoa. Pedro, Felipe, Jorge. Gozou! Gozaram! Este é um conto, curto e sem fim, que não presta contar. Um copo, dois corpos, três porcos. Um menage. No próximo ele acerta. No próximo ele paga. Um dia ele apaga. Um dia o conto acaba.
Assinar:
Postagens (Atom)