Na esperança de dias melhores partiu meu amor
O pássaro grande que carrega gente, o levou
O futuro brilhante que espero de ti, meu amor
pode chegar por sedex, buscá-lo eu vou!
Um ano já se passou e meu coração se esvaiu em dor
Secaram as folhas verdes do chapéu que você levou
Secaram até as lágrimas derramadas por ti, meu amor
O futuro brilhante que esperei de ti jamais chegou
Quero que entenda minha posição, meu senhor
Quero que me entenda bem e explicar-lhe, eu vou
Como pode, eu, senhora casada precisada de amor
Que não chegue a pensar que seu amor por mim se acabou?
Evitando sofrer e de amor até morrer
Minha mão ao seu irmão eu tive que ceder
Uma vontade, um beijo, um desejo. Eu dei!
Me perdoe amor, se me apaixonei eu já não sei
Mas quero que saiba e entenda, ó meu bem
Que há até males que vem para um bem
Te escrevo com amor no coração: dinheiro a gente já tem
O brilhante que você me prometeu já pode ser dado a outro alguém.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
11
Ela passa na praça que olha por ela
Caminha serena na praça, a pequena
O sorvete que leva derrete-se ao sol
que queima sua pele e se derrete em sal
Ela olha pra praça com os olhos nela
O batom se apaga e atenua o tom
do vermelho do pano vestindo, a pequena
Sua alma é quente e sua pele morena
O padre passando pregando então peca
O marido fiel barganhando despenca
A beata, que santa não é, de inveja se aperta
aos sete ventos abomina e com a alma admira
O sol que a ilumina queima suas melenas
O sorvete que derrete é o leite das crianças
O pano que veste sua pele é chita, apenas
E o olhar brilhando ao futuro, de esperança
Os ventos que batem não atingem lucena
A morena que bate no vento se vai
É mãe mulher é fera é Helena
Segue vendendo sorvete, a pequena
Caminha serena na praça, a pequena
O sorvete que leva derrete-se ao sol
que queima sua pele e se derrete em sal
Ela olha pra praça com os olhos nela
O batom se apaga e atenua o tom
do vermelho do pano vestindo, a pequena
Sua alma é quente e sua pele morena
O padre passando pregando então peca
O marido fiel barganhando despenca
A beata, que santa não é, de inveja se aperta
aos sete ventos abomina e com a alma admira
O sol que a ilumina queima suas melenas
O sorvete que derrete é o leite das crianças
O pano que veste sua pele é chita, apenas
E o olhar brilhando ao futuro, de esperança
Os ventos que batem não atingem lucena
A morena que bate no vento se vai
É mãe mulher é fera é Helena
Segue vendendo sorvete, a pequena
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