Bêbado vagabundo
Onde estás agora
Nos braços que esteve ontem
Onde acoitarás amanhã
Nunca atenuarão suas dores
Nem serão seus amores
Andas por aí bacanal
Banalizando o amor
Com o toque carnal
Fodendo sem pudor
Mas o que sente é dor
Que queres de mim
Não sei assim lidar
Um conto sem fim
Não presta contar
Tente só imaginar
Sinto-me um cigarro
Traga-me seu trasgo
Outra vez pode ser
É o destino talvez
Essa cena outra vez
Só mais um trago
Só mais uma vez
Da próxima eu paro
Me apago e vou
Te esqueço, forçado!
(Luiza Amaral)